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Quem matou a Sereia?

RIO — O assassino ou os motivos podem não ser os mesmos que estão no livro. A microssérie “O canto da Sereia”, que estreou com 23 pontos no Ibope e está causando furor também nas redes sociais, pode ter desfecho diferente do original criado por Nelson Motta. Sim, leiam o livro, recomenda a roteirista Patrícia Andrade, que assina a adaptação para a televisão junto com George Moura e Sérgio Goldenberg. Mas, até o final, todos os suspeitos estão vivos, ela brinca e despista: não foi a Carminha.
O desfecho na televisão será o mesmo do livro?
Ah, essa é a grande surpresa. Vocês podem esperar qualquer desfecho, até mesmo o do livro. A grande questão é por que a Sereia morreu ou por que ela foi morta. Ela foi marcante na vida de todos os personagens. Então, é exatamente isso, por que alguém quis matá-la?
Vocês mantém a ambiguidade que marca o livro?
Quando eu li o livro, eu demorei a chegar no assassino. Não foi uma coisa que eu falei ‘putz, é esse’, porque todo mundo tem o seu motivo. É uma história bem armada, feita exatamente para isso, para estimular a curiosidade.
O que você achou do que viu na tela?
Foi o que eu esperava. Não é uma obra fácil de ser dirigida. Acho que o Zé (o diretor José Luiz Villamarin) acertou na mosca. Assisti com o Nelsinho (o autor do livro, Nelson Motta), nervosíssima. Gravei e revi, com mais calma e mais atenção. Foi um trabalho bonito e, o mais legal, é que o "Canto da Sereia" se comunicou muito bem com o público, gerou essa curiosidade. Isso foi bem feito.
Qual o ponto alto?
Gostei muito da Ísis. Ela é uma atriz realmente incrível, tem um carisma danado, uma atriz que não só a câmera gosta dela. Outra coisa que amei foi o João Miguel, um ator que me emociona profundamente. O que você dá para ele, ele melhora.
Você esperava essa repercussão?
Eu torcia para que desse certo. Acho que essa repercussão mostra que a gente conseguiu retorno de público. Na verdade, tudo que eu escrevo, eu sempre torço, mas é sempre uma surpresa. Eu sempre intuí que teria essa boa comunicação e uma boa repercussão. Mas, o que aconteceu, foi surpresa.
No que a série é diferente do livro?
A gente foi mexendo em poucas coisas. Primeiro, a estrutura. No livro, ela morre imediatamente. Na série, a gente teve de fazer uma construção, apresentar os personagens rapidamente, por que que todo mundo pode ser suspeito. Mas tudo que a gente fugiu do livro foi a favor da dramaturgia. Foram coisas que a gente precisou. Os personagens têm de estar dialogando, enfim.
O que foi preciso mudar por conta da linguagem?
O Augustão, por exemplo, na obra original é também correspondente de um jornal. Isso a gente não botou porque ele não podia ser tanta coisa ao mesmo tempo. Nós criamos os nossos personagens, que eu não vou dizer quais são, tem de assistir; e também mexeu em locação. No livro, há uma viagem que ela fazia para Nova York. Na série, nós mudamos.
No que foi preciso mexer afeta o final?
Não vou contar (risos). A gente trabalhou tentando fazer com que todo mundo fosse suspeito. Todos são suspeitos até que se prove o contrário.


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/revista-da-tv/quem-matou-sereia-7242682#ixzz2Hco37fcn 
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