Falta de médico manda saúde pública do DF para a UTI
Até quando vamos ser vítimas do descaso da saúde pública aqui no DF
A má administração da área da Saúde pública na capital da República ganha contornos dramáticos. Com um déficit de 2 mil profissionais, os hospitais não têm como atender os pacientes. E a situação tende a se agravar a cada dia.
O quadro se apresenta ainda mais delicado quando se sabe que os médicos acabam de ser impedidos de fazer horas extras, por determinação do sindicato da categoria. Motivo: O GDF não paga o que é combinado.
Nesta terça-feira 8 o secretário de Administração Wilmar Lacerda colocou as cartas na mesa. E revelou que o déficit de profissionais na rede pública de saúde tem aumentado os gastos com horas extras. De acordo com Lacerda, faltam cerca de dois mil médicos no DF.
O GDF atrasou o pagamento de R$ 9 milhões em horas extras aos profissionais de saúde referentes ao mês de março, mas promete acertar a dívida até a próxima sexta-feira (11).
Segundo Wilmar Lacerda, as horas extras no funcionalismo público do DF só estão permitidas para as áreas de saúde e segurança, por causa do limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Mesmo assim, é preciso planejar e reduzir as despesas.
“Precisa de hora extra porque faltam profissionais. Estamos com uma deficiência de mais de dois mil médicos na rede pra atender toda demanda. Nós estamos fazendo um planejamento com a Secretaria de Saúde para que a gente possa repor essa mão de obra, algo que já iniciamos no ano passado, quando contratamos quase cinco mil profissionais”, falou o secretário.
A previsão do GDF é contratar, ainda neste semestre, 1.200 médicos e 200 motoristas do Samu. "Nós iremos contratar agora já 200 motoristas e já vamos substituir as horas extras realizadas no Samu e na rede para motoristas. Não vamos fazer mais horas extras para motorista. E vamos contratar mais 1.200 profissionais ainda neste semestre, de médicos e auxiliares e profissionais da rede para subistituir a carência que existe na rede", disse Wilmar Lacerda.
Além da contratação, o secretário conta com o controle de frequência para reduzir as despesas. Ele afirmou que até o fim de junho o controle os médicos terão ponto eletrônicos para registrar horários de entrada e saída do trabalho.
No ano de 2011, o governo do Distrito Federal gastou cerca de R$ 180 milhões com horas extras, dos quais R$ 100 milhões foram pagos só para a área de saúde, calcula o secretário de Administração.
Mesmo com a contratação de cinco mil profissionais de saúde, as despesas aumentaram. “Saímos de um patamar de R$ 5 milhões de gastos em janeiro de 2011 para cerca de R$ 12 milhões com de horas extras em dezembro de 2011. Portanto, nós aumentamos mais de 100% o número de horas extras realizadas na área de saúde”, afirmou Lacerda.Além da contratação, o secretário conta com o controle de frequência para reduzir as despesas. Ele afirmou que até o fim de junho o controle os médicos terão ponto eletrônicos para registrar horários de entrada e saída do trabalho.
No ano de 2011, o governo do Distrito Federal gastou cerca de R$ 180 milhões com horas extras, dos quais R$ 100 milhões foram pagos só para a área de saúde, calcula o secretário de Administração.
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